quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Grupo de Conjuntura

O Grupo de Conjuntura da Escola Paulista de Negócios que ontem se reuniu, reafirma sua expectativa de que a economia brasileira terá crescimento moderado em 2012.
Atestam que apesar do avanço menor do nosso PIB, o Brasil será uma das exceções entre os países da OCDE, já que a maior parte das grandes economias deverão perder força nos próximos meses caracterizando uma desaceleração da atividade econômica mundial. O Grupo de Conjuntura aposta também num crescimento abaixo daqueles que vinham mantendo para a China, a Índia e a Rússia.
Note-se que salvo o Reino Unido que dá sinais de certa recuperação econômica ao passo que as economias da zona do euro continuam a ser o principal foco de enfraquecimento, agora acompanhados do Japão.
Um dos sinais identificados como positivos pelo nosso Grupo de Conjuntura é que após nove meses parado, o consumidor voltou a buscar crédito. Segundo dados da Serasa, a busca por crédito subiu em julho e o número de pessoas que procuraram por crédito aumentou 8% na comparação com junho. Alerta o Grupo, entretanto, que no acumulado do ano, a busca por crédito registra queda.
Ao analisar o crédito por classe de renda, o maior avanço é entre os consumidores que ganham na faixa que vai de R$ 1.000 a R$ 2.000 mensais, sendo que nos sete primeiros meses de 2012, a faixa que mais apresentou alta na procura por crédito, foi aquela que recebe até R$ 500 mensais.
Destaque-se ainda que inadimplência parou de subir, mas continua no segundo maior patamar da série histórica. O Grupo de Conjuntura acredita que a redução no crescimento da inadimplência e o aumento verificado na procura por crédito são reflexos dos impactos provocados pelas políticas governamentais de reduções das taxas de juros e incentivos fiscais por meio do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
São tais aspectos aliados a novas quedas nas taxas de juros que podem beneficiar o ritmo, mesmo que lento, do crescimento do PIB.


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