domingo, 25 de fevereiro de 2018

Em educação não há um fim, nem um ponto final




Buscar no tempo a busca para certas explicações é algo que de fato responde. Não seria a educação a estar fora de uma retrospectiva que esclarece o tod, ou parte dele, afinal o todo é impossível de ser contemplado.

Partindo do século XX como estudo, vemos em seu início a busca pelo letramento um tanto limitado. Até sua metade, concluir o ensino básico garantia um notório respeito em relação ao seu conhecimento. O número de pessoas que vão às universidades começa a crescer a prtir de sua segunda metade e o mercado vai então dando preferência e vendo que já há um número significativo de pessoas com nível superior.

Seguindo a linha aqui traçada, as maiores universidades vão montando cursos e mestrado e, posteriormente, de doutorado, o que vai atrair professores de outras que ainda não os têm para fazerem esses cursos e isso vai tomando impulso.

Universidades brasileiras com número de professores mestres e doutores em escala progressiva. A exigência vai se tornando cada vez mais latente e as buscas por fazer os cursos de PhD seguem aumentando. Tudo isso como uma exigência de mercado da qual estamos inseridos, mas ainda com muito a ser melhorado, qualificado, conquistado.


Chegando no hoje, o PhD não é mas o encerramento, mas sim uma etapa a mais. A produção intelectual tem de ter incessante e inovadora, não basta a repetição, chega revisões bibliográficas. O hoje requer de ousadia de punhos e dinamismo nas produções: não há mais o ponto de chegada, mas sim pontos de chegada. Em educação não há um fim, nem um ponto final: a educação ela é a base do todo e ao mesmo tempo a construção por todo o sempre.




Isaac Vitório Correia Ferraz
Doutorando em Psicologia Política na PUC-SP

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